1. O PROCESSO DIAGNÓSTICO
Diagnose:
“O processo de determinar pelo exame a natureza e
as circunstâncias de uma condição doente”.
A- O processo começa no primeiro encontro. Depois de conversar com o paciente, o médico talvez, peça que ele conte como se sente. Descrevendo os sintomas. Ele não espera um discurso usando termos médicos, mas uma explicação simples, a razão da consulta com ele. Ele quer saber o que está doendo.
B- Depois de escutar os sintomas, o médico começa com exames de rotina: temperatura, pulso, pressão, e faz exames especializados que os sintomas exigem. Ele examina a área onde o problema está.
C- Três técnicas básicas foram usadas:
1. Observação informal do paciente.
2. Auto-avaliação pelo paciente.
3. Exames sistemáticos pelo médico.
D- O propósito da diagnose não é somente a identificação da doença através dos sintomas; mas conhecer do melhor a doença e planejando tratamento adequado para curá-la. O médico tem que fazer três perguntas sobre o paciente: (seu plano é SINTOMAS, CAUSAS, REMÉDIOS-curas)
1. Quais são os sintomas?
2. Quais são as causas desses sintomas?
3. Quais os possíveis remédios?
2. Quais são as causas desses sintomas?
3. Quais os possíveis remédios?
2. IDENTIFICANDO FALHAS VOCAIS
A- A capacidade de uma pessoa melhorar os sons vocais que ouve de um cantor, orador, ou coro determinará a eficiência dela como professor ou regente. Som vocal é material primordial; se ele não identificar e transformar é como um mecânico que não sabe ajustar um motor. Quem trabalha com vozes tem que ter um ideal de tom baseado nas leis físicas de som e a boa qualidade dos artistas (cantores) em que ele pode avaliar os sons ouvidos. Este é o ponto de partida em identificar falhar vocais.
B- Quando o aluno vem a você, ele está confiando a você uma das suas mais preciosas posessões – sua voz. É absolutamente necessário que você desenvolva alguns métodos diagnósticos , como um médico. O professor gasta a maioria do seu tempo tratando falhas vocais; os que acham que não falhas não estudam. È a responsabilidade de professor achar as imperfeições presentes e planejar um programa de estudo que, em tempo, as corrigirá.
C- Depois de achar as falhas, o próximo passo é comunicar ao aluno informação numa maneira que ele aceite sua análise e queria fazer uma mudança. Para fazer esta tarefa você precisará de pelo menos três coisas:
1. Conhecimento e compreensão do mecanismo vocal e como ele funciona.
2. Capacidade de se expressar em termos que o aluno entenda.
3. Habilidade de um mestre-psicólogo. O professor tem que revestir sua crítica em termos positivos, como se oferecesse um remédio para o problema. O relacionamento professor-aluno tem que ser baseado em respeito mútuo e um reconhecimento dos complexos sentidos pessoais que cada pessoa tem.
3. DIAGNOSE NO ESTÚDIO (SALA DE AULA)
A- cada professor deve estabelecer um método sistemático de diagnosticar falhas vocais como uma parte de sua técnica de ensinar. Cada professor tem um sistema diferente do outro e usará métodos diferentes para cada aluno.
Cada aluno tem a sua personalidade, seus próprios problemas, e sua própria capacidade. Qualquer sistema ou método de ensinar canto que não varia conforme o indivíduo deve ser considerado suspeito. Cada aluno é um indivíduo e deve ser permitido a ele procurar sua identidade vocal, com a orientação do professor. O professor deve resistir à tentação de fazer seus alunos cópias de si mesmo.
B- É uma boa idéia manter um arquivo ou caderno para cada aluno, anotando os problemas, as técnicas usadas para corrigi-los, os resultados alcançados, além da literatura dada, memorização, etc.
C- As três técnicas básicas usadas para ensinar são:
1. Observação informal do aluno.
2. Auto-avaliação feita pelo aluno.
3. Análise sistemática pelo professor.
D- Comece a observar o aluno a partir de sua chegada ao local:
1. Postura, presença ou ausência de tensão ou maneirismos nervosos, qualidade e a fluência da voz falada, comando da língua e liberdade de expressão, sua atitude em relação ao professor, etc.
2. Depois da primeira apresentação, dê oportunidade do aluno se revelar, faça algumas perguntas que o ajude na auto-avaliação:
· Quais são seus alvos como cantor?
· O que você espera obter com seus estudos comigo?
· Que treino vocal você tem?
· Você reconhece alguns problemas vocais que tem?
· Que tipo de canção você mais gosta de cantar?
1. Peça que o aluno cante alguma coisa, enquanto você faz uma análise da produção da voz e outros fatores pertinentes. Um formulário já preparado usando seus termos vocais prediletos pode ser usado para avaliar rapidamente áreas como postura, respiração, articulação, qualidade do som, volume, etc.
2. Deixe o aluno cantar a música inteira sem parar, e depois ache alguma coisa positiva para dizer sobre a sua apresentação. Nunca fale de todos os seus problemas vocais. É essencial estabelecer um bom relacionamento com ele; nada melhor para isto do que algumas palavras de estímulo. Isto é muito mais importante do que mostrar a capacidade de identificar os seus problemas vocais.
Somando, isto deve ser uma experiência positiva. Faz com que o aluno saiba que você gosta de ensinar e que você deseja experiências agradáveis com ele. Evite crítica negativa, mas diga logo o que você espera dele.
4. A CLASSIFICAÇÃO DAS FALHAS VOCAIS
A- São várias maneiras:
1. Conforme a relação com as propriedades ou elementos do som musical:
· Falhas relacionadas com a altura do som
· Falhas relacionadas com a intensidade
· Falhas relacionadas com a duração do som
· Falhas relacionadas com o timbre produzido
2. Conforme a relação aos processos físicos envolvidos no canto:
· Falhas relacionadas com a respiração
· Falhas relacionadas com a fonação
· Falhas relacionadas com a ressonância
· Falhas relacionadas com a articulação.
3. Conforme a parte do mecanismo vocal envolvido:
· Falhas de língua
· Falhas do maxilar
· Falhas dos lábios
· Falhas do palato mole, etc.
4. Conforme a área da técnica vocal envolvida:
· Falhas relacionadas com a extensão da voz
· Falhas relacionadas aos registros (grave, médio e agudo)
· Falhas relacionadas ao vibrato, flexibilidade, legatto, dinâmica, etc.
· Falhas relacionadas com a altura do som
· Falhas relacionadas com a intensidade
· Falhas relacionadas com a duração do som
· Falhas relacionadas com o timbre produzido
2. Conforme a relação aos processos físicos envolvidos no canto:
· Falhas relacionadas com a respiração
· Falhas relacionadas com a fonação
· Falhas relacionadas com a ressonância
· Falhas relacionadas com a articulação.
3. Conforme a parte do mecanismo vocal envolvido:
· Falhas de língua
· Falhas do maxilar
· Falhas dos lábios
· Falhas do palato mole, etc.
4. Conforme a área da técnica vocal envolvida:
· Falhas relacionadas com a extensão da voz
· Falhas relacionadas aos registros (grave, médio e agudo)
· Falhas relacionadas ao vibrato, flexibilidade, legatto, dinâmica, etc.
B- Relacionando os processos físicos no ato de cantar com os termos: Hypofunção – falahs em que não existe atividade suficiente no mecanismo envolvido. Hyperfunção – Falhas em que existem atividade demasiada.
5. UM PLANO DE AÇÃO
A. Três perguntas básicas:
· O que está errado com o som que estou ouvindo?
· Qual é a causa?
· O que vou fazer para corrigir?
B. O plano de ação do professor assim como um médico é: reconhecer os sintomas, determinar as causas e planejar as curas.
1. Reconhecer sintomas – audíveis e visíveis
· Audíveis – tom chiado, nasal, vibratto, entoação, rouquidão, volume, flexibilidade, dicção, legatto, extensão, uniformidade de timbre.
· Visíveis – postura rígida, tórax caído, maxilar rígido, testa franzida, ombros elevados, cabeça caída, mãos brancas, joelho trancados, pernas trêmulas.
. Determinar causas
· O professor tem que entender como o mecanismo vocal funciona e alma coisa sobre a física do som. É possível ser um cantor excelente e no mesmo tempo ser ignorante de como a voz e a acústica funcionam.
· O professor tem que entender como o mecanismo vocal funciona e alma coisa sobre a física do som. É possível ser um cantor excelente e no mesmo tempo ser ignorante de como a voz e a acústica funcionam.
· Empatia – imitar o aluno
3. Planejar cura:
· Experiência e conhecimento.
Texto adquirido na Disciplina Didática Vocal,
Curso de especialização em canto.
Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil,
Prof.a Hora Diniz,
1992 (aprox.)
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